Publica-se o que toda a gente sabe: que, além do mais, o DIAP do Porto não tem condições de saúde e de segurança.

Não é digno que os magistrados, funcionários e cidadãos continuem a ver a sua integridade física e até a vida em risco, em razão do desleixo de quem deveria cuidar da matéria.

O Procurador-Geral Distrital não deixa de acentuar a receptividade e compreensão para o problema do atual poder político.

Não chega. É necessário chegar à prática.

Os magistrados do Porto não querem luxos que, aliás, foram conferidos a Lisboa.

Mas não podem continuar nesta situação lamentável.

O Procurador-Geral Distrital espera não ser coagido a dispensar os magistrados e funcionários do seu trabalho, em razão de uma situação que, a acontecer em qualquer estabelecimento privado, já teria chamado a atenção dos habituais organismos competentes para a respetiva autuação e encerramento.

O Estado não pode permitir-se impor aos seus serviços o que pune aos privados.

23 de Abril de 2012

O Procurador-Geral Distrital

(Alberto Pinto Nogueira)

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